Não, você não leu errado! A expressão está propositalmente invertida.
A despeito de considerarmos o 7 de setembro como um dos marcos mais importantes da história do Brasil, que celebra a independência mais importante do que aquela portuguesa, há uma história de morte e independência mais importante do que aquela que começou a ecoar às margens do rio Ipiranga. Deste modo, reflita, a partir de alguns paralelos, sobre a verdadeira independencia que só Jesus dá.
O Brasil era colônia portuguesa desde o seu descobrimento em 15 de abril de 1500. Um paraíso praticamente livre das degradações provocadas pela civilização se viu, de repente, invadido por estrangeiros. De modo semelhante, no começo da história humana, em outro paraíso, Adão e Eva, viram o mundo a sua volta ser subjugado pelo pecado, tendo sido eles mesmos, incluídos nesta história de escravidão.
A partir da colonização portuguesa uma história de exploração, escravidão e roubo se instalou em terras brasileiras e no Éden támbem a escravidão do pecado e a desestabilidade da relação do homem com a natureza, com o próximo e com Deus tomou conta de toda a humanidade.
Vários esforços de libertade foram feitos e homens nobres como Tiradentes foram destacados pela história e, na história bíblica, profetas e sacerdotes instruíram o povo, lembrando-lhes que no tempo próprio a verdadeira liberdade os alcançaria.
Por aqui, em 07 setembro de 1822, segundo a história clássica, um brado ecoou às margens do Ipiranga. Da boca de D. Pedro saia o grito da independência e isto marcava o fim de uma era de subservivência. Já na história da humanidadeo brado foi outro. Pregado na cruz, depois de muito sofrer, Jesus gritou: "Esta consumado" e todo escrito de dívida que havia contra nós foi cancelado por que a dívida havia sido paga. E pela sua morte fomos livres eternamente do pecado, sem jamais podemos novamente sofrer qualquer tipo de escravidão. Além disso a promessa agora é de que o nosso libertador nunca mais nos deixará e estará para sempre conosco.
Enquanto isso por aqui, foram-se os portugueses, mas ficaram as algemas da corrupção, da escravidão dos exploradores e da impunidade dos privilegiados.